É a infecção ou a inflamação do alvéolo, que é a parte do osso mandibular ou maxilar onde se aloja o dente. Esta doença também é conhecida como Osteíte pós-operatória. Os tipos de alveolite são a seca e a purulenta (com pus); Na seca devido à ausência de coágulo de sangue após a extração do dente, normalmente de difícil manobra cirúrgica, ou quando há fratura durante o ato, o alvéolo fica “seco”. Já na purulenta acontece, quase sempre, posterior à alveolite seca devido à infecção do alvéolo, com produção de secreção purulenta.
Sintomas
A alveolite purulenta deixa um odor muito forte devido à presença do pus. A alveolite seca dói muito porque as terminações nervosas do alvéolo ficam expostas, a simples passagem do ar aspirado já é suficiente para causar muita dor.
Causas da alveolite
- Alveolite Seca
• Falta de ponto cirúrgico, após a extração do dente, propiciando a perda do coágulo mais facilmente.
• O bochecho feito pelo paciente nas primeiras 24 horas após a extração do dente, fazendo com que, remova a proteção natural do alvéolo representada pelo coágulo do sangue.
• Dentes fraturados durante a extração.
Alveolite Purulenta
• Pode ser ocasionada quando o alvéolo for manipulado pelo profissional com instrumento não esterilizado.
Prevenção
O Profissional deve cuidar rigorosamente da higiene nos procedimentos cirúrgicos, observar o estado geral da pessoa atendida e proceder às corretas manobras de manipulação cirúrgica do alvéolo do dente que está sendo tratado. O paciente também deve seguir rigorosamente o que for recomendado pelo profissional, o que evita ou minimiza os efeitos dessa infecção, que é perfeitamente controlável.
Tratamento
Na alveolite purulenta, é preciso eliminar os efeitos da infecção ingerindo antibióticos especificamente indicados para o caso, bem como fazer bochecho com medicamentos que contenham malva ou com a própria erva, para acelerar a recuperação e diminuir o odor causado pela fermentação de detritos e da presença de pus. Na alveolite seca, a primeira providência do paciente será de usar analgésico, respeitando as características de cada pessoa e suas limitações medicamentosas. O dentista pode fazer uma manobra para isolar o interior do alvéolo do meio bucal, impedindo a entrada de detritos alimentares e a conseqüente fermentação.
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