Como a maior parte das faculdades de Odontologia está localizada no Sudeste, a concorrência é acirrada. Por outro lado, há áreas no Norte, no Nordeste e no Centro-Oeste com carência desse especialista, o que sinaliza má distribuição de dentistas pelo país. Por volta de 30 milhões de pessoas nunca tiveram acesso a cuidados odontológicos. Os governos federal, estaduais e municipais são os maiores empregadores do dentista clínico geral, que atua em escolas e postos de saúde.
Abrir um consultório exige grande investimento e o retorno é demorado, por isso muitos recém-formados prestam concurso público ou trabalham como funcionário em clínicas odontológicas, principalmente nas populares. Para quem é autônomo, as melhores áreas são a dentística restauradora, a endodontia, a odontopediatria e a implantodontia. Nesses casos, as capitais e as grandes cidades com grande concentração de renda são as melhores oportunidades. Como a população está envelhecendo, a gerontologia (trata da saúde bucal do idoso), tem boas perspectivas.
A formação básica inclui disciplinas da área de saúde e ciências biológicas, como anatomia, patologia, fisiologia, histologia, microbiologia, imunologia e bioquímica. As matérias profissionalizantes incluem radiologia, materiais dentários, dentística, endodontia, periodontia, cirurgia e traumatologia, próteses, odontopediatria, ortodontia, entre outras. No segundo ano, o aluno começa a treinar restaurações e demais procedimentos em aulas práticas de laboratório, utilizando um manequim odontológico. A partir do terceiro, passa a atender pacientes na clínica da faculdade. É obrigatória a apresentação de um trabalho de conclusão de curso.
Duração média: cinco anos.
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