Principais doenças orais em Idosos









Perda dentária

Geralmente a prevalência do de perdas dentárias pode ser considerada um índice grosseiro, porém instrutivo, da saúde oral de um determinado segmento da população em particular, como é o caso da população idosa. As duas principais causas de perda dos elementos dentários são a cárie e a doença periodontal

Outros estudos demonstram ainda que os idosos que vivem em clínicas ou asilos possuem em média menos dentes naturais do que de idosos que vivem independentes. Também vale salientar que os idosos de hoje, foram tratados por uma odontologia das primeiras décadas do século onde a odontologia era mais curativa e não preventiva como nos dias atuais onde muitas vezes se extraiam-se dentes para se colocar próteses.


Cáries em superfícies radiculares

Reforçando a tese de que a saúde bucal é um problema social, na Alemanha encontramos um alguns estudos demonstrando que o número de cavidades cariosas é em média 10 vezes maiores em idosos de clínicas ou asilos de menor nível sócio-econômico do que em pessoas não institucionalizadas da mesma idade.

Nos EUA encontramos um percentual de 20-50% de adultos saudáveis com cáries radiculares, enquanto que entre idosos institucionalizados ou hospitalizados esse percentual subiu para além de 90%. A despeito das variações individuais, uma pessoa com menos de 30 anos tem, em média, uma em cada nove superfícies radiculares como sendo de risco à cárie, enquanto um indivíduo com mais de 60 anos tem duas superfícies em cada três.


Doença periodontal

Depois dos 40 anos a doença periodontal tem sido imputada como a principal causa de perdas de dentes. Embora alguns estudos tenham constatado que depois dos 40 anos as extrações por motivos periodontais ultrapassem ligeiramente as extrações realizadas em função da cárie dentária, há outros estudos sugerindo que, até mesmo nos grupos etários mais idosos da população, o número de extrações por causas periodontais ainda seja inferior aos realizados devido à cárie.


Prevenção

As estratégias de prevenção dos problemas das cáries nas superfícies radiculares passam principalmente pela avaliação clínica do risco de cárie do paciente. A base de um efetivo programa de prevenção dessas afecções deve necessariamente incluir:



Eliminação dos substratos cariogênicos da dieta e implementação dos cuidados de higienização bucal;

Eliminação dos microorganismos cariogênicos pela aplicação de agentes terapêuticos antimicrobianos como flúor;

Proteção de partes específicas das superfícies radiculares de maior risco, através de materiais restaurativos.
Consultas regulares de manutenção preventiva com o cirugião dentista.
 
 
 A manutenção da saúde dos dentes depende fundamentalmente de dois fatores: a motivação e cooperação do paciente e sua habilidade para escovar criteriosamente os seus dentes. A crescente perda de habilidades manuais por parte dos idosos tem sido examinada em alguns trabalhos, e se avalia através de testes de observação direta, tal como o Teste de Performance de Higiene Oral - TPOH - que serve para estabelecer o nível de habilidade e/ou inabilidade individual, a fim de se prover o tipo de assistência necessária para os cuidados com a saúde bucal em casa.

Essas metodologias de avaliação da capacidade de auto-cuidado do idoso são fundamentais para que se possam estabelecer parâmetros seguros de risco às afecções orais por parte desses pacientes, e, em casos de comprovada inabilidade, os cuidadores são os indivíduos que deverão ser orientados no sentido de oferecer ao idoso os cuidados necessários à manutenção de sua saúde bucal.


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